domingo, 6 de janeiro de 2013

FIDELIDADE NAS PEQUENAS COISAS

Todo cristão é chamado a ser fiel em todos os aspectos de sua vida aqui na terra. O forte apelo do mundo a uma cultura de relativismo da fidelidade contrasta diretamente com aquilo que Deus deseja para cada homem e mulher. Salta-nos aos olhos a necessidade de sermos fiéis nas grandes coisas de nossas vidas; esta necessidade é real e justificável, mas o que parece-me urgente é o fato de sermos cada vez mais fiéis nas minúsculas coisas. A palavra de Deus nos diz: "se fores fiel no pouco, Deus vo-lo concederá mais". Verdade seja dita, ao nos preocuparmos somente com as atitudes de fidelidade às grandes coisas da nossa vida, deprezando as pequenas e essenciais, vamos fazendo desmoronar a base de um relacionamento sólido e verdadeiro com Deus.
Se as grandes coisas exigem de nós fidelidade, sejamos fiéis!!!
Se as pequenas coisas exigem de nós fidelidade, nos esforcemos para vencer o nosso errôneo pensamento de que estas pequenas coisas não tem valor aos olhos de Deus. TEM SIM!!! Sejamos pois fiéis!!!
Quando estas pequenas coisas passarem a representar para nós degraus visíveis para alcançarmos a glória de Deus buscaremos de todo coração realizá-las na mais perfeita fidelidade aos planos do Pai, de tal forma que em bem pouco tempo não será mais difícil concretizá-las no nosso dia-a-dia.
Meus irmãos, garanto a vocês que quando isso se fizer realidade na sua vida (melhor dizendo, na nossa vida) a fidelidade às grandes coisas será uma constante, um hábito simples e corriqueiro do dia-a-dia.
A sua vitória está exatamente em, fazendo da fidelidade às pequenas coisas um hábito, tornar as grandes coisas mera continuidade de uma atitude alicerçada em Deus, pois vale a pena lembrar: "Deus é fiel para conosco".

Paz e Bem!!!

Márcio Medeiros
Ministério Effata

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O MAL QUE FAZEM AS NOVELAS

Pouco a pouco vão aparecendo os efeitos do mal das novelas em nossas vidas. Certa vez um amigo já falecido, psicólogo, me disse que “as novelas fazem uma pregação sistemática de anti-valores”. Embora isso já faça bastante tempo, eu nunca esqueci esta frase. Meu amigo Franz Victor me disse uma grande verdade. Enquanto a evangelização procura incutir nas pessoas uma vida de acordo com os valores do Evangelho, a maioria das novelas estraga o povo, incutindo nas pessoas anti-valores cristãos. As novelas, em sua maioria, exploram as paixões humanas, muito bem espelhadas nos chamados pecados capitais: soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça; e faz delas objeto dos seus enredos, estimulando o erro e o pecado, mas de maneira requintada. Na maioria delas vemos a exacerbação do sexo; explora-se descaradamente este ponto, desvirtuando o seu sentido e o seu uso. Em muitas cenas podem ser vistos casais não casados vivendo a vida sexual, muitas vezes de maneira explícita, acintosa e provocante; e isto em horário em que as crianças e os jovens estão na sala. Aquilo que um casal casado tem direito de viver na sua intimidade, é colocado a público de maneira despudorada, ferindo os bons costumes e os mandamentos de Deus. Mas tudo isso é apresentado de uma maneira “inteligente”, com uma requintada técnica de imagens, som, música, e um forte aparato de belas mulheres e rapazes que prendem a atenção do telespectador e os transforma em verdadeiros viciados. Em muitas famílias já não se faz nada na hora da novela, nem mesmo se dá atenção aos que chegam, aos filhos ou aos pais. Assim, os valores cristãos vão sendo derrubados um a um: a humildade, o desprendimento, a pureza, a continência, a mansidão, a bondade, o perdão, etc. vão sendo jogados por terra, mas de maneira homeopática; aos poucos, lentamente, para não chocar, os valores morais vão sendo suprimidos. Faz-se apologia do sexo a qualquer instante e sem compromisso familiar ou conjugal; aprova-se e estimula-se o homossexualismo como se fosse algo natural e legítimo, quando o Catecismo da Igreja chama a prática homossexual de “depravação grave” (§2357). O roteiro e enredo dos dramas das novelas são cuidadosamente escolhidos de modo a enfocar os assuntos mais ligados às pessoas e às famílias, mas infelizmente a solução dos problemas é apresentada de maneira nada cristã. O adultério é muitas vezes incentivado de maneira sofisticada e disfarçada, buscando-se quase sempre “justificar” um triângulo amoroso ou uma traição. O telespectador é quase sempre envolvido por uma trama onde um terceiro surge na vida de um homem ou de uma mulher casados que já estão em conflito com seus cônjuges. A cena é formada de modo a que o telespectador seja levado a até desejar que o adultério se consume por causa da “maldade” do cônjuge traído. E assim, a novela vai envolvendo e “fazendo a cabeça” até mesmo dos cristãos. A consequência disso é que as elas passaram a ser a grande formadora dos valores e da mentalidade da maioria das pessoas, de modo que os comportamentos que antes eram considerados absurdos, agora já não o são, porque as novelas tornaram o pecado palatável. O erro vai se transformando em algo comum e perdendo a sua conotação de pecado. Por outro lado percebe-se que a novela tira o povo da realidade de sua vida difícil fazendo-o sonhar diante da telinha. Nela ele é levado a realizar o sonho que na vida real jamais terá condições de realizar: grandes viagens aéreas para lugares paradisíacos, casas super-luxuosas com todo requinte de comidas, bebidas, carros, jóias, vestidos, luxo de toda sorte; fazendas belíssimas onde mulheres e rapazes belíssimos se disputam entre si. E esses modelos de vida recheados de falsos valores são incutidos na cabeça das pessoas. A consequência trágica disso é que a imoralidade campeia na sociedade; a família é destruída pelos divórcios, traições e adultérios; muitos filhos abandonados pelos pais carregando uma carência pode desembocar na tristeza, depressão, bebida e até coisas piores. A banalização do sexo vai produzindo uma geração de mães e pais solteiros que mal assumem os filhos… é a destruição da família. Por tudo isso, o melhor que se pode fazer é proibir os filhos de acompanharem essas novelas; mas os pais precisam ser inteligentes e saber substituí-las por outras atividades atraentes. Não basta suprimir a novela; é preciso colocar algo melhor em seu lugar. Esta é uma missão urgente dos pais. Professor Felipe Aquino

quarta-feira, 28 de março de 2012


ORDENAÇÃO PADRE WERQUES

Durante esses 17 anos de vida do Ministério Effata, podemos afirmar com toda certeza que participar da Ordenação Presbiteral do Padre Werques, foi o maior presente e o maior evento que nós participamos.
Quanta Graça derramada naquele local que se tornou Santuário do Deus Vivo. A alegria das caravanas, a presença de nosso arcebispo Dom Geraldo e tantos sacerdotes, diáconos e seminaristas, Corpo de Cristo aqui na terra.
A celebração da Santa Missa, O Rito de Ordenação, ambos cheios de tantos significados. O sacrifício do Sumo Sacerdote que se repete no altar. O surgimento de mais um sacerdote, que agirá "In Persona Christi Capitis".
A rica homilia feita por Dom Geraldo, " O bom pastor dá a vida por suas ovelhas." As promessas de respeito e obediência feita pelo Padre Werques ao seu pastor, promessa de conduzir as ovelhas e mantê-las no Santo aprisco, o seio da Santa e amada Igreja Católica. O momento da imposição das mãos sobre o neo-sacerdote. A acolhida de todo clero que se fazia presente, e ao mesmo tempo representando a alegria de nossa Igreja ao receber mais um eleito. O momento em que as mãos de Padre Werques foram desamarradas pelos pais, que o entregaram ao serviço do Senhor, que momento lindo, que dia abençoado. Obrigado Senhor !
Ao final da Santa Celebração, o Padre Werques fez muitos agradecimentos. Mas tenha certeza, caro Padre Werques, nós fiéis, também temos muito que agradecer. Primeiramente a Deus, Senhor de todas as coisas, e a você, por dizer sim a esse chamado, e como nossa mãezinha do céu, dito o seu "fiat". Parabéns!
Querido Padre Werques, busque sempre a santidade, e leve os seus paroquianos e todos o fiéis, ovelhas confiadas a ti, a buscar também esta santidade. Estaremos rezando por você e seu ministério. E saiba :

"Quem te elegeu, te ungiu e consagrou, não temas! Nos lábios Santos teu nome ressoou..."
"Ninguém tem o direito de recebr o Sacramento da Ordem. De fato, ninguém pode arrogar-se a si mesmo este cargo. A pessoa é chamada por Deus para esta honra." ( § 1578 CIC ).

Conte sempre conosco. O telefone e o e-mail continuarão os mesmos.

Paz e Bem !!!!!!!!

Ministério Éffata

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

webrádio Beatitudes

A webrádio Beatitudes é um braço de evangelização da comunidade BEATITUDES DO CORAÇÃO DE JESUS. Sendo assim, a webrádio é gerada num ambiente oracional e comunitário.

Dizemos que a rádio tem por vocação tocar coração. E é verdade. Ela não toca música e sim histórias. Sem discriminação alguma, procuramos incorporar à programação da rádio o consistente ou seja, aquilo que não só emociona mas também edifica e abre estepes.

Tocar coração: alcançar, através de orações, o Coração aberto e amoroso de Jesus e alcançar o coração dos filhos internautas de Deus curando, restaurando e libertando.

A Rádio Beatitudes não quer ser diferenciada das outras rádios católicas. Não precisa. Somos Um só Corpo. Ela é, sim, mais um pedacinho desse Corpo Santo que, unido aos outros confecciona O REINO DE DEUS NO MUNDO.

Seja nosso ouvinte. É um prazer tê-lo conosco. Seja também colaborador desta rádio somando-se ao número daqueles que sabem que precisam dar mais pela causa do Reino. Entre em contato conosco se quiser. Queremos falar com você.

O quer temos, oferecemos. Seja teu aquilo que nos foi confiado.

Deus te abençoe e unja sua vida, sua casa e seu talento.
Servimos para servir

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012


NOVA TERRA

"Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam" I Coríntios 2:9.

Deus nos escolheu e nos ama, e nos dá um tempo de preparação para podermos habitar a nova terra. Não viemos a este mundo simplesmente para sermos o que somos ou para ter o que temos. Para Deus o que importa é nossa vida espiritual e a nossa conduta na sociedade na qual estamos inseridos, independente do meio social no qual vivemos; temos que viver para os olhos de Deus e não para os olhos dos homens, pois se vivermos para os olhos dos homens não seremos felizes ou teremos apenas a felicidade momentânea.
O plano de Deus para nossas vidas é muito mais amplo e mais valioso do que esta terra nos oferece.
Deus nos promete uma nova terra onde não haverá dores, lágrimas, tristeza ou qualquer outro mal, uma terra onde: "Nossos corpos serão reais como são agora, mas transformados, incorruptíveis, imortais, eternamente livres de pecado, doença, sofrimento, deformidades e morte." (I Coríntios 15:23 e 54).
Os redimidos edificarão casas, e nelas habitarão: plantarão vinhas, e comerão do seu fruto. "Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque a longevidade do povo de Deus será como a da árvore, e os eleitos desfrutarão de todas as obras das suas mãos." Isaías 65:21 e 22.
"O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça repouso e segurança para sempre. O povo de Deus habitará em moradas bem seguras, em lugares quietos e tranqüilos". Isaías 32:17 e 18.
Muitas maravilhas nos são reveladas através da bíblia sobre a nova terra e estas maravilhas só poderão ser experimentadas por aqueles que vivem para servir, que amam o amor incondicional, que perdoam como o Pai nos perdoa e que vivem as coisas que agradam a Deus.
E são com essas afirmações que podemos nos questionar: será que estou vivendo uma vida que agrada ao Pai? Será que estou conduzindo os meus filhos, meus pais, meus irmãos, meus amigos... para que eles estejam nessa terra prometida por Deus?
Nossa missão na terra é muito grande!
Que Deus nos abençoe e nos conduza à nova terra.
Helaine Queiróz
Min. Effata

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O ANO DA FÉ

No dia 11/10/2011, pela Carta Apostólica "Porta Fidei", o Papa Bento XVI proclamou um novo Ano da Fé, de 11 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013, no cinqüentenário da abertura do Concílio Vaticano II. Em sua Carta, o Papa começa dizendo que "não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida (cf. Mt 5, 13-16)" e lembra que na data de 11 de outubro de 2012, completam-se vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica e convocou um Sínodo dos Bispos para o mês de outubro de 2012, tendo por tema "A nova evangelização para a transmissão da fé cristã".
Para o Ano da Fé, o Papa destaca a importância do Concílio Vaticano II : "Sinto hoje ainda mais intensamente o dever de indicar o Concílio como a grande graça que beneficiou a Igreja no século XX: nele se encontra uma bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa". "Se o lermos e recebermos guiados por uma justa hermenêutica, o Concílio pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a renovação sempre necessária da Igreja." "Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias." E o Papa lembra que a profissão de fé não pode ser apenas algo privado, no silêncio dos lares e da Igreja, mas publica: "Por sua vez, o professar com a boca indica que a fé implica um testemunho e um compromisso públicos." " O cristão não pode jamais pensar que o crer seja um fato privado."
Fortemente o Papa chama a atenção para o uso do Catecismo da Igreja no Ano da Fé: "Para chegar a um conhecimento sistemático da fé, todos podem encontrar um subsídio precioso e indispensável no Catecismo da Igreja Católica." O Beato João Paulo II escrevia: "Este catecismo dará um contributo muito importante à obra de renovação de toda a vida eclesial (...)." "Declaro-o norma segura para o ensino da fé e, por isso, instrumento válido e legítimo ao serviço da comunhão eclesial." "O Ano da Fé deverá exprimir um esforço generalizado em prol da redescoberta e do estudo dos conteúdos fundamentais da fé, que tem no Catecismo da Igreja Católica a sua síntese sistemática e orgânica". "No ano em questão, o Catecismo da Igreja Católica poderá ser um verdadeiro instrumento de apoio da fé, sobretudo para quantos têm a peito a formação dos cristãos, tão determinante no nosso contexto cultural." Portanto, irmãos, é hora de retomar o testemunho de nossa fé, e, para isso estudar o Catecismo da Igreja e os documentos do Concílio Vaticano II.

Prof. Felipe Aquino
Revista Canção Nova
Fevereiro de 2012